Em 24 de outubro de 1929, Wall Street sofreu a maior queda da sua história. O mercado de ações norte-americano quebrou, levando consigo os investidores que haviam apostado em ações com preços estratosféricos. Mas ninguém foi tão prejudicado quanto o homem mais rico do mundo na época: John D. Rockefeller.

Rockefeller havia feito sua fortuna no mercado de petróleo e investia em muitas empresas. Em 1929, sua fortuna pessoal foi avaliada em torno de US$ 1,4 bilhão, o que na época era uma quantia impressionante. No entanto, quando o mercado de ações quebrou e os investidores correram para vender suas ações a qualquer preço, a fortuna de Rockefeller rapidamente derreteu.

Ele perdeu mais de US$ 700 milhões em poucos dias, mais de metade de sua fortuna, e essa queda não parou por aí. A Grande Depressão que se seguiu tornou ainda mais difícil para Rockefeller recuperar sua fortuna. Ele acabou perdendo completamente o controle da Standard Oil, a empresa que o tornou famoso, e foi forçado a se aposentar.

Mas, apesar de todas as dificuldades, Rockefeller não desistiu. Ele usou o que restava de sua fortuna para se dedicar a obras de caridade e filantropia. Ele estabeleceu a Fundação Rockefeller, que ainda existe e financia pesquisas áreas como saúde, ciência e educação.

A queda de Rockefeller foi um dos símbolos mais poderosos da Crise de Wall Street de 1929 e da consequente Grande Depressão. Mas, em vez de se entregar à ruína, Rockefeller escolheu se reerguer e fazer uma diferença positiva no mundo.

Em resumo, a história de Rockyfeller é uma que nos ensina sobre o poder dos mercados financeiros e a importância da filantropia na hora de retribuir à sociedade tudo aquilo que ela nos proporciona. A queda de Rockefeller, em contraponto, serve para lembrar os perigos do excesso de ambição e a vulnerabilidade das economias à corrupção.